A permanência da sociedade de consumo e a crise ambiental

A sociedade de consumo e suas decorrências que “surgiram” após a Segunda Guerra tiveram como maior motivador a manutenção da produção industrial e dos empregos dos soldados que retornariam da Guerra, porém se transformou em uma corrida pelo lucro e prosperidade sem limites. Apesar de ter feito com que os produtos se tornassem mais baratos e acessíveis, isso gerou um fluxo muito grande de resíduos derivados dos produtos que são precocemente descartados em lugares inadequados além de uma exigência gigantesca de matéria prima que muitas vezes derivam de recursos não renováveis ou que causam impacto ambiental.

Quando surgiu a ideia da sociedade de consumo não se sabia do enorme impacto ambiental que iria ser por ela gerado, aprendemos através da ciência e da nossa própria experiência que o meio ambiente não aguenta o progresso desenfreado. Desse modo, temos que repensar sobre a forma que estamos consumindo e sobre uma nova mudança nos meios de produção, para refletir se devemos voltar a fazer produtos que durem mais e assim desgastem menos nosso habitat, se devemos usar em nossos produtos elementos biodegradáveis e que sejam passiveis de reciclagem ou que causem o menor dano possível e também se a nossa felicidade realmente reside no nosso poder de crédito.

Alguns fabricantes já estão mudando o pensamento quanto a obsolescência, um exemplo disso, são as lâmpadas de LED que são direcionadas a um menor consumo de energia e maior durabilidade do que as lâmpadas comuns, além de não ter metais pesados em sua composição, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.